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10.9.07

O que é Consciência? (Vlog 1)

A Consciência espiritual do evangelho é capaz de conduzir a alma ao entendimento sobre a vida e sobre os propósitos de Deus para o ser humano

4.9.07

"O Maldito" que se tornou " O Bom"

Baseado em Lucas 10.25-37 e em Mateus 25.31-46

Sempre que eu leio a parábola do Bom samaritano, fico intrigado.
De um lado Jesus coloca os politicamente corretos da época: um sacerdote e um levita.
Do outro lado ele coloca o samaritano. Os samaritanos eram discriminados pelo povo judeu da época e considerados por este um povo ´anátema´ (Maldito). Os Judeus eram hostís aos samaritanos porque estes não eram judeus legítimos. Esse povo teve sua origem quando as 10 tribos de Israel foram transportadas para o cativeiro na Assíria e milhares de pobres ficaram na terra. Sargom II, Rei da Assíria, trouxe gente da babilônia, de Cuta, de Ava, de Hamate e de Sefarvaim para colonizar o país e isso resultou numa raça mestiça.
Os judeus se consideravam a raça eleita de sacerdotes e levitas e portadores da religião perfeita e os samaritanos eram os amaldiçoados e indignos.
Jesus inicia a parábola falando sobre um viajante que descia de Jerusalém para Jericó que caiu nas mãos de assaltantes que o deixaram quase morto.
O sacerdote e o levita passam longe e fingem que não vêem o viajante ferido na estrada.
O samaritano, que estava de viagem na mesma estrada, ao ver o homem ferido sente compaixão deste e lhe presta socorro na hora. Com esta parábola Jesus responde ao perito na lei que o havia colocado a prova com a pergunta: "O que preciso fazer para herdar a vida eterna?". Jesus mostra que a lei do amor só tem valor na prática.
Ao ler esta parábola, sempre pergunto a mim mesmo: Eu me pareço mais com os "politicamente corretos" sacerdote e levita ou com o "maldito" samaritano?.
Paro, penso e faço outra pergunta melhor: Com quem eu quero parecer?
Muita das vezes somos como o sacerdote e o levita: preocupados com o "culto", preocupados em não nos contaminar pois podemos comprometer nossa "purificação externa" ao termos contato com um ferido qualquer beira da estrada da vida.
Preocupados em manter nossa "agenda existencial" que não permite que nenhum evento possa comprometer o "cronograma da nossa vida", pois existem coisas mais importantes para fazer do que atender um ferido a beira da morte. Ao vermos o ferido, dizemos: "Acontece...isso é a vida né? Nem todos tem sorte". Na nossa preocupação com o "culto", muita das vezes estamos cultuando a nós mesmos. Na nossa preocupação com a nossa "purificação externa" e nossa imagem pessoal, começamos deixar o lado de dentro apodrecer com o egoísmo. Preocupados em cumprir nossas "agendas existências" e nosso "cronogramas existenciais", esquecemos de que fomos criados para ser agentes da graça neste mundo. Com isso chegamos a uma conclusão: não temos tempo para nada além de nós mesmos.
Aí surge o maldito, o indigno, o Samaritano.
Ele não está "atrasado para o culto", nem preocupado com cerimônias religiosas de purificação pois já está exposto a rejeição e não tem "cronogramas existências" para usar como desculpa para deixar aquele pobre coitado morrer. Sendo assim,mesmo estando de viagem e tendo o que fazer, sobra tempo para o Samaritano sentir misericórdia e compaixão daquele homem a beira da morte.
Ele enfaixa as feridas daquele homem derramando sobre elas vinho e óleo, o coloca sobre seu próprio animal, leva-o a uma hospedaria e cuida dele. Mas ele tinha que continuar sua viagem, ele tinha coisas a fazer. Ele deixa o homem na hospedaria e dá dois denários ao hospedeiro e diz: "Cuide dele. Quando eu voltar lhe pagarei todas as despesas que você tiver".
O "Maldito Samaritano", como era chamado pelos judeus religiosos da época, entra para história no evangelho como "O Bom Samaritano". Ele cumpriu a lei do amor sem "cerimônias religiosas". Ele é como um daqueles que vai perguntar ao Rei dos reis naquele Grande Dia: "Senhor, quando te vimos com fome ou com sede ou estrangeiro ou necessitado de roupas ou enfermo ou preso e fomos te visitar?".
E o Rei responderá:"Quando fizeram a alguns dos meus menores irmãos, a mim o fizeram". Ele apenas fez o que tinha que ser feito, sem esperar nada em troca e sem pensar em galardão futuro ou coisa parecida.

Considerado "O Maldito", terminou a história como "O bom", como o próximo do homem que estava ferido.
E os "aparentemente Bons" e "portadores da religião perfeita"? E o "Sacerdote" e o "Levita"? Terminaram a história como?
"Malditos, apartem-se de de mim para o fogo eterno...tive fome, e vocês não me deram de comer, tive sede, e nada me deram para beber, fui estrangeiro, e naõ me acolheram, estive nu e não me vestiram, estive preso e enfermo, vocês não me visitaram" (Mat 25.41)
Eles cultuavam a si mesmos, não a Deus...

É...o Samaritano virou a mesa...sem querer, sem saber.
Ele apenas fez o que tinha que ser feito, apenas amou e sentiu compaixão.
Aquele Samaritano era maldito na visão politica e religiosa dos homens mas na visão graciosa do Mestre ele era bendito.

Não quuero ser aparentemente bom e nem politicamente correto pois posso terminar a história como maldito.
Quero viver um amor prático e não um zêlo religioso.
Apenas quero fazer o que tem que ser feito como o Bom Samaritano fez.

Jesus encerra a parábola e diz ao perito na lei: "Vá e faça o mesmo".(Luc 10.37)

Pergunto a mim mesmo:
Com quem me pareço?
Com quem eu quero parecer?

Paro, penso e faço outra pergunta melhor: Quem eu quero Ser?

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